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APS - ATIVIDADE PRATICA SUPERVISIONADA

Organização do Estado: Petição inicial – Apreensão e busca de menor

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 9ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE BELO HORIZONTE.

Joana Silva, brasileira, solteira, do lar, residente e domiciliada na Rua Cerejeira, nº 52, Vila Dos Sabiás na cidade do Rio de Janeiro - RJ vem até a presença de Vossa Excelência, por sua advogada, Fabrícia Maria da Silva, brasileira, solteira, com inscrição na OAB/SP sob o n.º 9494, CPF: 340.859.768.20 e endereço profissional consignado no rodapé, para os fins do art. 39, I, do CPC, propor: AÇÃO CAUTELAR DE BUSCA E APREENSÃO DE MENOR, nos termos do art. 839 e 840, do Código de Processo Civil, em face do REQUERIDO, Flávio Rodrigo Poli, brasileiro, solteiro, Servidor Público, residente e domiciliado na Rua José Oliveira Rocha, nº 40, Bairro Guaiará, Belo Horizonte - BH, pelos fatos e fundamentos que passa a expor:

MEDIDA CAUTELAR DE BUSCA E APREENSÃO DE FILHO MENOR

I - OS FATOS
A Requerente teve um relacionamento esporádico com o Requerido do qual nasceu Pedro Rodrigo Silva Poli, conforme faz prova a inclusa 2º via da certidão de nascimento (doc. n.º 343).
Desde o nascimento de Pedro Silva Poli, o genitor nunca o visitou e nunca o auxiliou financeiramente mesmo tendo reconhecido a paternidade, sendo a criança sustentada e cuidada por sua genitora e sua vó materna.
No final do mês de fevereiro do corrente ano, a pedido do pai, a mãe viajou com o menor para a cidade natal dos avós paternos, em razão da avó se encontra acometido de neoplasia maligna. Chegando lá Joana Silva foi expulsa e agredida, sobre coação moral e física foi obrigada a deixar seu filho Pedro e deixar o local, forçada a ingressar ao Rio de Janeiro.
II - DA GUARDA DA MENOR

O pai nunca o procurou desde o seu nascimento, a Requerente e sua família sempre cuidou do da criança, sem nenhum auxilio paterno. Nem mesmo os avós paterno os auxiliavam.