envestimento
A Copa do Mundo de 2014 vai gerar mais de R$ 140 bilhões para, pelo menos, dez setores da economia nacional.
Estima-se que os segmentos com grande concentração de micro, pequenas e médias empresas, como têxtil, serviços e informática, que serão direta e indiretamente atingidos pelo evento, movimentem quase R$ 15 bilhões.
Os números fazem parte do estudo Brasil Sustentável-Impactos Socioeconômicos da Copa do Mundo 2014, elaborado pela Ernst&Young em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
"As empresas já estão se movimentando para oferecer produtos e serviços para um contingente estimado de 7,4 milhões de turistas estrangeiros que vão circular pelo país em 2014", afirma José Carlos Pinto, sócio da Ernst&Young.
Pequenas e médias empresas de diferentes setores, como o Portal da Educação, da área de treinamento, e a Tecnoblu, que atende o setor têxtil, já fazem investimentos de olho na Copa.
A previsão das companhias é crescer cerca de 20% entre 2013 e 2014. Para o consultor da Ernst & Young, todas as empresas com interesse em captar oportunidades com o mundial devem iniciar imediatamente um processo de planejamento.
"As pequenas e médias companhias, que têm fluxo de caixa menor e disponibilidade de crédito limitada, devem preparar-se, a partir de agora, para atender às demandas que irão surgir", diz.
Segundo o levantamento, os setores mais beneficiados pela Copa do Mundo serão os de construção civil, alimentos, bebidas e serviços. Ao todo, essas áreas deverão ter a produção aumentada em R$ 50,1 bilhões.
Rodrigo Teles, diretor geral do Instituto Endeavor, organização que apoia o empreendedorismo em dez países, comenta que, de acordo com o Ministério dos Esportes, de US$ 5 bilhões a US$ 10 bilhões devem entrar na economia, "o que significa mais contratos para empreendedores antenados", afirma.
Segundo Teles, se as pequenas e médias