Envelhecimento
Com a Constituição Federal de 1988, a democracia no Brasil deixou de ser apenas representativa – quando um corpo restrito de representantes eleitos pelo povo decide o que é melhor para a nação – e passou a ser também participativa. A partir dessa mudança, os cidadãos ganharam o direito de participar diretamente (e não apenas por meio de representantes eleitos) da produção de leis, via mecanismos institucionais e complementares à função legislativa, como referendo, plebiscito e a iniciativa popular.
O fato é que novas estratégias de atuação estão sendo construídas e novos aprendizados desenvolvidos para que os cidadãos possam participar da definição e do monitoramento de políticas publicas. Estudos mostram que há muito a aprender sobre os idosos e gestores públicos. Assim, deve ser feito um esforço conjunto entre Conselhos e Estados no sentido de oferecer formação permanente aos conselheiros representantes da sociedade civil e do governo.
Há diferentes possibilidades de participação social. Alternativas têm sido buscadas pela sociedade civil com o propósito de promover melhores condições de vida às pessoas idosas.
A Pastoral da Pessoa Idosa (PPI), organismo vinculado à Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), desempenha um papel fundamental nesta causa, por estar atenta principalmente às pessoas idosas mais fragilizadas, a PPI atua concretamente, indo ao encontro dessas pessoas, de casa em casa, todos os meses, com seus mais de 22.800 lideres comunitários voluntários.
Esses lideres sabem descrever a crua realidade em que se encontram milhares de pessoas idosas que vivem em situações desfavoráveis em todos os sentidos: física (saúde), social (abandono, maus tratos, solidão) e espiritual.
A PPI desenvolve ações para que as próprias pessoas idosas sejam protagonistas da conquista de seus direitos.
Buscando orientar constantemente as pessoas idosas e suas famílias, a Pastoral da Pessoa Idosa produz um programa de radio intitulado “Envelhecer de Bem com