Envelhecimento
A questão do envelhecimento tem sido, ao longo dos últimos
anos, objecto de estudo por parte de muitos autores.
Entre inúmeros autores parece ser consensual que o
envelhecimento, na sua essência, deve ser considerado um fenómeno bio-psico-social(componentes biologica, psicologica e social) de cariz individual.
Sob este ponto de vista, o envelhecimento humano nunca
poderá ser explicado sem recorrer a estas três componentes.
A par destas componentes é também importante considerar as
mudanças associadas ao envelhecimento.
Estas mudanças podem ser de carácter primário, isto é, aquelas que sucedem naturalmente com a passagem do tempo; secundário, aquelas que são causadas pelas doenças associadas à idade, mas que podem ser reversíveis ou prevenidas e terciário, ou seja, mudanças precipitadas na velhice associadas ao término da vida.
O envelhecimento...
Existem mitos tais como:
“todo o idoso é doente ou senil”,
“a maior parte dos idosos é infeliz”
“os idosos não são tão produtivos como os jovens”
“a maioria dos idosos necessita de ajuda para as suas
necessidades quotidianas”.
Entre outros…
Mas isto dissocia-se da realidade, uma vez que o envelhecimento é um fenómeno bio-psico-socio-cultural de cariz individual, devendo fazer-se uma abordagem multidisciplinar. O envelhecimento é estudado por inúmeras ciências como:
A bioquímica,
A medicina,
A demografia,
A psicologia,
O direito,
A economia,
A sociologia,
A política,
etc.
Para além disso …
A forma como cada indivíduo envelhece é determinada por
factores psicológicos, sociais, biológicos e culturais que interagem entre si.
Com isto, surge a GERONTOLOGIA, como o campo de
estudos interdisciplinar que investiga os fenómenos fisiológicos, psicológicos e sociais relacionados com o envelhecimento do ser humano.
Para Papália & Olds, 1992 (cit por Fonseca, 2006) existe
uma dificuldade