Envelhecimento
Embora o envelhecimento seja um processo natural que ocorre com qualquer pessoa, não existe um padrão generalizado na forma como isto acontece. Cada indivíduo é único, dotado de características próprias e que chegam nesta fase madura de suas vidas trazendo toda a experiência que seus corpos acumularam sobre a sua própria estrutura genética ao longo dos anos.
Segundo o IBGE (2014) a população constituída por pessoas acima dos 65 anos de idade deve passar dos 14,9 milhões (7,4% do total), em 2013, para 58,4 milhões (26,7% do total), em 2060. Este aumento no percentual se deve em razão da melhoria da qualidade de vida dos brasileiros registrada nas últimas décadas, o que viabilizou um aumento na expectativa de vida e o consequente envelhecimento da população.
Para esta população, que vem aumentando gradativamente no Brasil, as alterações da função imunológica durante o processo de envelhecimento é um dos problemas mais sérios enfrentado por todas as pessoas, na medida em que a sua baixa imunidade faz com que problemas na sua estrutura física demorem mais a se recuperar, em comparação à um indivíduo mais jovem.
Além disso, esta baixa imunidade das pessoas idosas favorece o surgimento de doenças infecciosas que podem resultar até mesmo na morte do indivíduo, dependendo de sua condição física. Em casos de fraturas como o fêmur, por exemplo, muito comum em pessoas idosas, a recuperação constitui-se num longo processo, podendo determinar incapacitação definitiva em virtude da falta de resistência e poder de recuperação da sua estrutura óssea.
Na busca por uma melhor qualidade de vida, as pessoas idosas procuram alterar seus hábitos, incluindo no seu cotidiano uma alimentação mais saudável e a prática de atividades físicas. Os benefícios oriundos do aumento do nível de atividade física habitual se estendem desde a melhora da capacidade funcional, regulação da pressão arterial, redução do risco de doenças cardiovasculares, osteoporose, diabetes e