envelhecimento cutaneo
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DA MADEIRA
ENVELHECIMENTO
CRIADO POR PAULA PITA DA SILVA ORNELAS
2009
1
DIRECÇÃO REGIONAL DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DA MADEIRA
Introdução
Geralmente, um organismo responde mais ou menos activamente aos estímulos, moderados do meio ambiente adaptando-se às novas circunstâncias.
Os componentes fundamentais das células, como o ADN, as proteínas e os lipídos são protegidos para que todo o funcionamento seja garantido. Danos moderados são tolerados, porém, quando estes provocam modificações severas em proteínas (oxidação é a forma mais comum de alteração), estas são degradadas e eliminadas, evitando assim quer disfunção celular ou até mesmo uma patologia. As mesmas disfunções teciduais são evitadas pois os lipídos e o ADN estão protegidos pelas defesas do organismo. No caso do ADN, alterações de bases são corrigidas, porque alguma alteração desapercebida poderia implicar produção de proteínas com defeito, oriundas da própria célula. Embora a mutação seja uma das principais fontes para a evolução, a estabilidade do material genético também é fundamental para a continuação da vida. O ADN está exposto a uma série de agentes físicos, como luz ultravioleta (UV), e químicos que provocam lesões nessa molécula. Caso não sejam removidas, essas lesões podem levar a mutações ou à morte celular. Os organismos desenvolveram uma série de mecanismos capazes de remover lesões e, com isso, manter uma maior estabilidade do material genético. Existem mecanismos que fazem a reversão da lesão, como é o caso da enzima fotoliase que desfaz dímeros de pirimidina na presença de luz. Outros mecanismos removem a lesão, independentemente da luz. O estudo do reparo de ADN no homem sempre esteve muito associado a doenças humanas.
Quando esses processos fisiológicos entram em declínio, não necessariamente todos ao mesmo tempo, tem-se o início do