Envelhecimento ativo
Segundo a Organização das Nações Unidas, atualmente, o número de pessoas com mais de 60 anos, corresponde a mais de 12% da população mundial e até 2050, atingirá 20% da população do planeta. Estima-se no cenário nacional, segundo estudos sócio-demográficos desenvolvidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que até 2020 os idosos representarão 31,8 milhões de pessoas. Projeta-se que o país ocupará o sexto lugar no ranque mundial nesse segmento populacional.
A autora, assistente social e gerontóloga, concluiu seu doutorado em Ciências, em 2005, no Programa de Fisiopatologia Experimental da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP), apresentando a tese "Envelhecimento ativo: desafio dos serviços de saúde para a melhoria da qualidade de vida dos idosos". O presente livro, é um recorte de alguns aspectos abordados em sua tese ao teorizar sobre a interdependência dos conceitos: qualidade de vida, envelhecimento ativo e promoção da saúde.
Nessa perspectiva, realizou um estudo, cuja metodologia foi desenvolvida por meio das abordagens quantitativa e qualitativa, no intuito de investigar e avaliar a qualidade de vida de idosos vinculados a dois programas, reconhecidos como referências técnicas na atenção à saúde do idoso e na formação de equipes multiprofissionais, na cidade de São Paulo: o Grupo de Atendimento Multidisciplinar ao Idoso Ambulatorial (GAMIA), do Serviço de Geriatria do Hospital das Clínicas; e o Grupo de Atendimento ao Idoso do Centro de Saúde Geraldo Paula Souza (CSGPS), da Faculdade de Saúde Pública da USP.
O livro apresenta uma boa revisão da literatura acerca dos conceitos referidos anteriormente, iluminando a complexidade que envolve o objeto estudado pela