O fenômeno do envelhecimento populacional, originalmente conhecido apenas nos países desenvolvidos, está caminhando a passos largos nos países em desenvolvimento. Este fenômeno deve-se ao aumento da expectativa de vida, ao declínio da taxa de natalidade e ao declínio da mortalidade prematura, principalmente devido às melhores condições gerais de vida da população após a Revolução Industrial. O fenômeno do envelhecimento populacional global está transformando diversos aspectos da sociedade. Se muito do sucesso da longevidade se deve à tecnologia médica mais eficiente, novas vacinas, novas drogas, novas técnicas cirúrgicas, melhor compreensão de aspectos do envelhecimento etc. Não se pode dizer o mesmo da tecnologia utilizada diariamente por pessoas, como caixas eletrônicos, meios de transporte, dispositivos para o lazer etc. não adequados às limitações de pessoas mais idosas. Muito se tem ouvido das implicações do fenômeno do envelhecimento e seu impacto econômico, político e social (LA VEJEZ, 1999), mas pouco ou quase nenhum esforço está sendo realizado para adaptar o entorno (mobiliário; ritmo, ambiente e ferramentas de trabalho; equipamentos de uso diário etc.) ao idoso. O envelhecimento é um processo que ocorre durante o curso de vida do ser humano, iniciando-se com o nascimento e terminando com a morte. Alguns autores apontam que o processo de envelhecimento “começa no útero e termina no túmulo”. É importante que os profissionais da área, o professor e principalmente o aluno percebam as diferenças, semelhanças e inter-relações entre os conceitos de idoso, envelhecimento e velhice, objeto do trabalho e do estudo da gerontogeriatria. O processo de envelhecimento provoca no organismo modificações biológicas, psicológicas e sociais, porém, é na velhice que esse processo aparece de forma mais evidente. As modificações biológicas são as morfológicas, reveladas por aparecimento de rugas, cabelos brancos e outras; as fisiológicas, relacionadas às alterações