entrevista
Se for analisar de uma forma geral pode-se dizer que os problemas vividos hoje, dentro do ambiente escolar, no que se refere ao ensino público gratuito, principalmente, eles são tanto social, como político cultural.
O sistema de ensino aponta uma filosofia que se diz de uma educação para todos, escola para todos. Porém abre-se um leque de questionamentos quando se depara com a realidade da escola no seu dia a dia em contato com o aluno.
Questionamentos esses que leva a perguntar: Escola para todos, como? Escola para todos que se busca, o quê? Escola para todos, em quais condições? Entre outras perguntas, conforme as situações problemas que vão surgindo: Porque, se leva a pensar assim? Porque o sistema com suas leis protetoras ao aluno tem demonstrado certo paternalismo na forma que ele cobra do educador e da escola a promoção do aluno. Denota-se uma falha enorme no atual sistema que ai se encontra. Se for analisar, ao aluno hoje só cabe direitos, e os direitos como ficam? O professor, hoje, não pode considerar reprovado o aluno de baixíssimo rendimento escolar. Ou seja, o aluno falta excessivamente das aulas, cria inúmeros problemas na escola, não participa das aulas, não aprimora bem o conteúdo por falta de objetivos e visão de futuro, às vezes se recusa em fazer avaliações, em fazer atividades em sala de aula, etc. E mesmo assim, o professor é cobrado, a escola é cobrada tendo que fazer acontecer a promoção do aluno. Ou seja, não pode mais falar em retenção do aluno, pois, o sistema de educação mal é considerado, sistema de educação inclusiva e democrática.
Desta forma, justifica-se a falha do sistema que prioriza a inclusão do aluno, mas na íntegra tem dado muito amparo ao educador, à escola para cumprir seu papel de socializador; capaz de formar cidadão crítico reflexivo; capaz de integrar o sujeito na sociedade para exercer de forma ampla sua cidadania. Cada vez mais