abertura ou colocação do problema; desenvolvimento ou exploração eencerramento. No estágio de abertura, é situado o assunto ou problemaque motivou o encontro; a seguir procede-se ao exame e exploração doassunto, tentando-se verificar todos os aspectos e tirar conclusões. No encerramento nenhum material novo deverá ser introduzido ou discutidode alguma forma; esse último estágio tende a determinar a impressão doentrevistado sobre a entrevista como um todo.O silêncio é abordado pelo autor como uma forma de comunicaçãoentre o entrevistado e o entrevistador na entrevista de ajuda, apontandoa tendência da maior parte dos entrevistadores iniciantes em considerá-lo como uma falha a ser corrigida no momento, em virtude da suadificuldade em suportá-lo. Com o tempo, informa, aprende-se adiferenciar os silêncios, a apreciar e a reagir diante de cada um demaneira diferente.Existe, por ex., o silêncio de que o entrevistado precisa paraordenar seus pensamentos e sentimentos. O respeito a esse silêncio émais benéfico do que muitas palavras de parte do entrevistador. Osilencio desse tipo pode ajudar muito se o entrevistador não se sentirameaçado ou incomodado por ele, mas puder maneja-lo como parte deum processo em continuidade.A confusão também pode levar ao silêncio, assim como esse podeser fruto de uma pausa reflexiva, após um relato emocional por parte doentrevistado. Pode ocorrer ainda o silêncio de resistência, quando oentrevistado resiste ao que considera um interrogatório, ou não estápreparado para revelar o que está realmente acontecendo consigo.Existem, ainda, os silêncios breves, durante os quais o entrevistado podesimplesmente estar procurando idéias e sentimentos para expressar.O autor coloca algumas questões a serem feitas pelo entrevistadora si mesmo, que podem ajudar a avaliar o seu desempenho na entrevistade ajuda e se os objetivos estão sendo alcançados, questionando, porexemplo, se ele ajudou o entrevistado a ampliar seu campo depercepção; se ajudou o