Entrevista com pedagogos
Este trabalho tem a finalidade de análise e apresentação dos resultados obtidos com relação ao perfil do pedagogo que atua em espaços escolares e não escolares realizados através de uma pesquisa, com dois pedagogos que atuam em áreas diferentes, sob o enfoque do novo profissional exigido pela sociedade contemporânea, que deverá, sobretudo, ser capaz de integrar a dimensão teórica a uma preocupação com a prática cotidiana do fazer institucional.
Mediante minhas pesquisas pude compreender que muitos pedagogos atuantes na educação não atuam unicamente pela preocupação da educação do cidadão, mas por vários outros motivos como: “acomodação”, “sensação de não saber fazer outra coisa a não ser cuidar de crianças”, “não querem trabalhar o dia todo”, e alguns até indagam o porquê de tantas mudanças e chegam a dizer que do jeito que está já está bom”! dentre outros motivos.
Uma de minhas entrevistadas Hélida Fidélis hoje atuante em uma empresa como psicopedagoga optou por não atuar na sala de aula por vários motivos, tais como: baixa remuneração e a dificuldade de atuar como um educador atualizado mediante a falta de preparo para lidar com a prática educacional. Devido seu tempo de atuação na educação (10 anos) acredita que deveria estar mais bem preparada para conquistar esta nova geração de educandos, porém as mudanças contínuas na educação foram ficando cada vez mais intensas e a professora Hélida Fidelis foi se sentindo desmotivada, pela tamanha responsabilidade que teria que encarar, pelos trabalhos que tinha realizar na escola e também os que levava para fazer em casa, como plano de aulas, correção de provas, diários, lembrancinhas, etc., com o tempo percebeu que não conseguia ter mais tempo pra família, filhos, sequer para ela mesma e decidiu abandonar a carreira de professora, ela que já atuou em várias escolas, em variadas salas e séries, inclusive no ensino médio. Conversei também com outra pedagoga Camilla Rodrigues de