entrevista ass social
Pensando as funções do CRAS e seu caráter protetivo na rede de assistência social básica às famílias quanto a ruptura de vínculos e garantia de direitos sociais, examinou-se e refletiu-se acerca do Programa Bolsa Família como política de redução de desigualdades.
Dentro do observado, constatou-se que majoritariamente a população usuária que chega a instituição, predominantemente residentes à margem do Distrito Federal, apresenta grandes vulnerabilidades que lhes denota risco social eacaba sendo contemplada pelo benefício.
O perfil dos beneficiários é quase que padronizado, pois para se obter o beneficio são exigidos requisitos que desenham o tipo de corte que se faz em relação ao perfil dessas pessoas.
As famílias que se enquadram no corte de renda são aquelas que estão em situação muito precária, muitos em vulnerabilidade. A realidade da cidade, de uma maneira bem ampla, são famílias com mães domésticas com muitos dependentes que em sua maioria são mulheres, mães, negras e sem escolaridade em situação de extrema pobreza.
Contudo, verifica-se que há uma maior adesão de homens à política devido a maior acessibilidade que esse público masculino passa a ter com os novos meios da legislação. Agora pessoas sem filhos também podem recorrer ao benefício, lembrando que o cartão e o cadastro estão no nome da mulher em sua maioria, havendo assim uma maior incidência de indivíduos solteiros.
Atenta-se para o detalhe histórico que percorre a trajetória dessas respostas sociais. À mulher é conferido um papel social reprodutivo e materno de cuidadora do lar onde a mesma tem como responsabilidade proteger e educar seus filhos, enquanto ao pai é conferido o papel de