Entre o plágio e a autoria: qual o papel da universidade?
Helaine Soares¹, Katia Mattos¹, Rodrigo Araújo¹.
Prof.ª Drª Ana Liz Ramos
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Universidad Columbia del Paraguay - Av. España 1239
helaineprof@gmail.com, kakaumattos@gmail.com, rodrigo.claretiano@gmail.com 1. Introdução
A educação necessita ser melhorada ou transformada? Estamos alcançando a inclusão da escola na cultura digital? Ela se transforma como legítima instituição da nova Sociedade do Conhecimento?
As novas tecnologias estão presentes no cotidiano da humanidade e fazem parte das nossas vidas desde a mais tenra idade, iniciando com as analógicas, que expandiram os poderes mecânicos e sensoriais do ser humano, bem como sua percepção e memória, até as digitais, que podem expandir seus poderes cognitivos. Estudos e pesquisas comprovam que uma nova inteligência está se formando, oriunda da interação das crianças com as tecnologias digitais.
É fato que apesar de todos os benefícios já constatados, na educação as tecnologias ainda são usadas como meios de transposição de ferramentas já tradicionais.
Esse trabalho pretende reponder a pergunta “Ajudará a tecnologia a melhorar a educação?”, argumentando que, enquanto os educandos não forem estimulados a se apropriar dessas ferramentas para a construção de algo maior (e não apenas consulta de conteúdos), não haverá mudança de paradigmas, e consequentemente, não haverá melhorias. 2. Uma análise sobre a eficiência do uso das tecnologias na educação
O educador Paulo Freire, que nos deixou em 1997, com sua característica visionaria e inovadora, já havia profetizado as transformações pelas quais a pedagogia passaria a partir da sugestão de uma educação colaborativa: "Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo".
Com a introdução das tecnologias digitais dentro e fora das salas de aula, a disseminação do conhecimento vem se tornando, rapidamente, um grande desafio para
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