Entre apartes e quiprocós

658 palavras 3 páginas
Universidade de Brasília
Instituto de Artes
Departamento de Artes Cênicas
Teatralidades Brasileiras
Professora: Luciana Hartmann
Aluna: Kamilla Nunes Costa

Obs.: Na cópia do texto em questão disponível na copiadora, não constavam, infelizmente, as notas de rodapé.
A autora Renata Silva Almendra no ‘Primeiro Ato - Um palco para a Comédia: Martins Pena e o Teatro Brasileiro na primeira metade do século XIX’ do livro Entre apartes e quiproquós: teatro e malandragem na capital do Império, publicado em 2009 pela Hinterlândia Editorial, Brasília, comenta a repercussão da chegada da Corte Portuguesa no Brasil com o seu belíssimo modelo europeu, que “contribuiu decisivamente para mudar os costumes e o estilo de vida no Brasil, seja no jeito de morar, de se vestir ou de se relacionar socialmente.” p.23. Sendo mais tarde esse modelo, uma útil ferramenta para as pretensões de educação da sociedade brasileira.
Almendra chama a atenção para a questão do teatro e de suas apresentações cada vez mais polêmicas e lotadas pela burguesia carioca. Polêmicas que iam desde disputa por uma cadeira ou bilhete a grandes tumultos com direito a socos, pontapés e até disparos e mortes causados pelos assuntos políticos discutidos no palco pelos artistas da época, entre eles, Martins Pena. Porém, relevando toda a confusão nas entradas dos teatros, seu sucesso persiste, e nessa época são inaugurados três teatros, dos quais um foi ocupado pela companhia do ator brasileiro João Caetano. A autora dedica então um tempo para citar as contribuições do imperador D. Pedro II, das quais se inclui “a proteção direta do monarca” sobre o movimento romântico, o Romantismo. p 28.
Esse texto se refere a um tempo prévio à lei de abolição de 1888, e não considera a condição de toda a outra massa populacional que não compunha a Corte ou a burguesia.

“(...) a entrada da moda, dos produtos e artigos de consumo europeus em território brasileiro contribuiu para que o Império mergulhasse em uma

Relacionados