Enterocolite necrosante
BEATRIZ CRUZ – 05
JUNIOR DECILLO – 14
MARIA APARECIDA – 22
NEUZA B. SILVA – 26
RITA DE CÁSSIA - 29
DEFINIÇÃO:
A enterocolite necrosante é uma doença pela qual a superfície interna do intestino sofre lesões e se inflama; no caso de ser grave, uma porção do mesmo pode necrosar, ocasionando perfuração intestinal e peritonite.
ETIOLOGIA:
A ECN representa uma doença de etiologia não esclarecida.
Os fatores etiológicos mais freqüentemente aceitos para explicar essa doença são:
Esquemia levando a alterações da mucosa intestinal
Crescimento bacteriano excessivo, com formação gás na parede intestinal e irritação persistente do intestino pela alimentação oral.
INCIDÊNCIA:
3 a 4 casos/mil nascimentos.
2 a 7% de admissão na UTI Neo.
75 a 90% dos casos ocorrem em RN pré-termos, principalmente com IG entre 31-32 semanas e peso inferior a 1.500 gramas.
De 40-50% dos casos é necessário tratamento cirúrgico.
SINAIS E SINTOMAS:
Sinais sutis de intolerância à alimentação como: distensão/dor abdominal, atraso no esvaziamento gástrico, vômitos.
Sinais sistêmicos discretos como: apnéia, bradicardia, letargia, variações térmicas e colapso sistêmico fulminante, além de apnéia grave e colapso cardiovascular e hemodinâmico.
Os sinais gastrintestinais podem incluir: aumento da circunferência abdominal, distensão abdominal, diminuição dos ruídos hidroaéreos, alterações fecais, massa abdominal palpável.
Já os sinais sistêmicos podem ser: insuficiência respiratória, diminuição da perfusão periférica e colapso circulatório.
EXAMES:
Exame físico.
Exames laboratoriais incluem acidose mista (respiratória e metabólica), neutropenia, trombocitopenia e desequilíbrios hidroeletrolíticos.
Radiografia simples do abdomen, em decúbito lateral ou incidência lateral cruzada, deve ser feita de rotina nos pacientes com suspeita de enterocolite.
A detecção sonográfica do gás venoso portal, do gás intramural e do espessamento da parede