Entendendo as repercussões psicossociais no déficit do mercado de trabalho
Principais passagens do texto:
• “O emprego formal está cada vez mais escasso e essa situação aliada a outros fatores, pode, entre outras coisas, gerar um stress psicossocial, conseqüentemente podendo levar o individuo a sofrer uma queda de sua defesa imunológica, afetar sua linguagem e direcionamento mental.”
• “A perda do emprego é uma mudança que pode também provocar perturbações na família, ocorrendo reações emocionais, assim, o sistema familiar e seus vários subsistemas tendem a se reorganizar e mudar.”
• “A ordem política (fundada sobre o reconhecimento dos direitos do cidadão) diz que todos são iguais, porém a ordem econômica revela que aqueles afastados dos meios de produção não são considerados iguais, para eles são negados direitos de cidadania, de integração social e de identidade.”
• “Em nossa sociedade, os trabalhadores ou não, todos fazem parte de um sistema maior: o capitalismo, que é um modo de produção de subjetividade e que define quem estar apto ou não a pertencer à classe dos trabalhadores. Os que não conseguem se submeter às normas homogeneizadas está excluído.”
• “A não-inserção no trabalho quando ocorre pela baixa qualificação, torna o individuo desnecessário e com estigma de perigoso à sociedade.”
• “As pessoas desempregadas vivenciam problemas sociais, psicológicos e físicos. (MELO, 2002).”
• “Historicamente o homem é reconhecido diante de uma sociedade, através dos seus conjuntos de idéias, valores, crenças, pela produção da atividade humana subjetiva, que constitui na relação com o mundo material e social.”
• “O século XX foi um século marcado por profundas mudanças na esfera do trabalho, com projeção aos dias de hoje e cujos reflexos são visíveis. Em face da crescente automação e informatização, diminuição dos postos de trabalho formal começa a emergir segmentos do trabalho vivo excluídos da participação formal no mercado de trabalho.”