O desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação, e as possibilidades de interação através de redes de dados, não só modificaram o ensino presencial em si, como proporcionaram alternativas educacionais de ensino online. Cada um destes sistemas de ensino tem características próprias, vantagens e desvantagens, tanto mais evidentes quanto nos concentramos na tipologia e relação comunicacional estabelecida. O ensino presencial tradicional foi criticado pelo facto do seu processo de ensino/aprendizagem colocar a ênfase no professor, como transmissor de conhecimentos, e de reservar ao aluno a mera função de recetáculo. Depois, com o advento do ensino online, as vantagens deste passaram a configurar por oposição, como aspetos a criticar no ensino presencial. Assim, no ensino online, estabelece-se uma comunicação virtual que apresenta como vantagens: proporcionar formação de tipo profissional a pessoas que estão afastadas de centros de formação presencial, por razões de natureza geográfica e/ou dos horários de trabalho, impedindo-as de progredir nos estudos ou profissionalmente; a flexibilidade de horários permite uma melhor gestão da vida pessoal, profissional e familiar; a possibilidade em aceder aos conteúdos em qualquer lugar com acesso à Internet, repor as sessões perdidas com a leitura dos textos produzidos, mensagens dos fóruns de discussão, ou de os guardar para consulta posterior; o ritmo de aprendizagem é definido pelo aluno, ou seja, acontecem no horário, no ritmo que cada um tem para assimilar os conteúdos e a profundidade de análise que lhe quer dar; estimula a cooperação e atenua a possibilidade de atritos ou choques de personalidade; a redução de custos logísticos, por exemplo, com a criação de grupos mais alargados e de diferentes áreas geográficas, administrativos e pessoal docente para as entidades promotoras, com as deslocações, alimentação, fotocópias e manuais, sobretudo, para os 2 alunos; menor impacto ambiental pela redução das emissões