Ensino superior
A História como estudo do passado, surgiu com o grego Heródoto, buscando entender as causas do presente. A historiografia dos antigos era um gênero literário, que até o século XIX, passou a ter cunho mais moralista devido à tradição cristã.
A Filologia, o estudo da língua, surgiu durante o iluminismo e serviu como base para o surgimento da História. O latim por um longo tempo foi à língua universal, e seu estudo era a única base de conhecimento. A filologia surge, tirando do latim o monopólio do conhecimento e passa a estudar línguas antes desprezadas, fazendo interligações entre elas. Com um maior conhecimento da língua, se tem mais recursos para compreender os documentos escritos, e a partir disto, passam a ter importância fundamental no estudo da História. Esta importância que se deu à escrita pelos historiadores modernos afastou a busca por outras fontes, mas desde Heródoto já eram utilizadas as fontes materiais, como relatos e visitações a locais históricos.
A Arqueologia surge com objetivo de disponibilizar mais fontes com ou sem escrita, após a preocupação em se preservar documentos, com a criação de arquivos públicos, surge à iniciativa de arqueólogos em coletar e publicar toda cultura material, como edifícios, ruas e artefatos em geral, que segundo o autor quer dizer “tudo que é feito ou utilizado pelo homem”. Grande parte desta cultura material já estava em antiquários ou coleções artísticas, com o surgimento da arqueologia, todo este material se torna fonte histórica, com informações antes indisponíveis nos documentos escritos. As publicações e retratos, antes de categorias estéticas e artísticas, agora eram técnicas e científicas. Os museus tiveram grande importância neste cenário, ajudando a formar a identidade nacional e servindo como fonte de informação aos historiadores. Foram adotados critérios para o descarte de materiais repetitivos, o que se mostra importante para