ensino do português língua estrangeira
“A língua é um “conjunto dos hábitos linguísticos que permitem a uma pessoa compreender e fazer-se empreender”1
Dizer que a língua é um dos principais suportes de uma cultura tornou-se uma verdade irrefutável de tantas vezes ser pronunciada. Na verdade, a língua reveste-se de um conjunto de implicações de ordem cultural, de ordem política e cívica. É um instrumento essencial para conseguirmos a plena integração numa comunidade. O domínio de um determinado idioma permite-nos aceder mais facilmente às pessoas da comunidade em que nos inserimos, aos nossos direitos, assim como às oportunidades que a sociedade nos pode oferecer. Pelo contrário, a defeituosa utilização da língua limitar-nos-á o acesso ao enumerado acima. Resumindo, é a partir da língua que somos capazes de praticar a cidadania.2
Portanto, é necessário concluir que cada indivíduo, para ser integrado numa comunidade deve dominar a competência comunicativa / idioma, pois só assim poderá usufruir das oportunidades, dos direitos cívicos, sociais e até políticos.
Nos dias atuais, falar uma língua estrangeira é uma necessidade imperativa para aqueles que pretendem ter êxito a nível pessoal e, principalmente a nível profissional. Por isso, assistimos a um crescente número de profissionais especializados no ensino de Línguas Estrangeiras. O principal objetivo, quer dos profissionais do ensino de L2, quer dos aprendentes da LE é atingir a proficiência da língua num curto período de tempo.
A pergunta que durante séculos foi colocada, e ainda hoje suscita várias reflexões, é: qual será o método3 mais eficaz para alcançar o objetivo delineado pelos docentes e pelos alunos?
Se nos remetemos para a história do ensino de uma língua estrangeira encontraremos vários métodos e abordagens – Método da Tradução e Gramática; Resposta Física Total, Aprendizagem Comunitária da língua; Método Audiolinguístico; Programação Neurolinguística, entre muitos