Ensino de gramática. opressão? liberdade?
Resenha elaborada pela acadêmica Taínara de Melo Mendes Bonaldi do curso de Pedagogia, com fins avaliativos para a disciplina Fundamentos e Prática da Língua Portuguesa, sob a orientação da Professora Dra. Onilda Sanches Nincão.
O livro “O ensino da gramática. Opressão? Liberdade?” na maioria das vezes é encarregado de analisar a crise da escola e o coloquialismo o qual caracteriza as formas de comunicação contemporânea. O autor ao analisar como tem sido o estudo da língua materna ao longo dos anos demonstra como o docente poderia dirigir esse estudo de modo mais eficaz. As primeiras considerações realizadas referem-se ao fato de que desde os gregos, o ensino de língua materna esteve ligado ao aprendizado da gramática escolástica. Podendo estabelecer, a partir das considerações, um paralelo com o ensino de gramática da atualidade que ainda privilegia a gramática normativa, as regras, a norma culta. Ao se refletir sobre o ensino de gramática, o autor afirma que a gramática deveria ser chamada de um conjunto de saberes nos quais estariam inseridos tanto conhecimentos teóricos como práticos. Entretanto a escola prioriza um ensino de língua materna e estrangeira voltada para o aspecto formal, sem valorizar a expressão e a fala. Se fizermos um paralelo entre o que foi enfatizado nas escolas no que se refere à aprendizagem dos alunos, se valorizaram critérios que se assemelham aos defendidos pela teoria estruturalista, já as teorias funcionalistas e as da enunciação foram muitas vezes esquecidas, conforme o autor, com o progresso da ciência, da linguagem, a gramática se enriqueceu com dados novos que contribuíram para que a sala de aula se tornasse um palco de sabedoria, desse modo, ficou enfatizado o falar e o escrever bem, seguindo as normas cultas.