ENSINO DA FILOSOFIA NA ÁREA DA SAÚDE, CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS E METODOLÓGICAS: INTERAÇÕES POSSÍVEIS
TEÓRICAS E METODOLÓGICAS: INTERAÇÕES POSSÍVEIS
THEORETICAL AND METHODOLOGICAL CONSIDERATIONS ABOUT
THE TEACHING PHILOSOPHY IN HEALTH'S AREA: POSSIBLE
INTERACTIONS
Robson Figueiredo Brito ∗
Maria Elizabeth Oliveira Silva ∗∗
Carmen da Conceição Araújo Maia ∗∗∗
Ester Eliane Jeunon ∗∗∗∗
RESUMO
Esse artigo trata do sentido do ensino de Filosofia, na Saúde, considerando as interfaces possíveis para o aprimoramento do processo ensino-aprendizagem nesse campo de saber. Destaca os fundamentos essenciais na História do Ensino de Filosofia no Brasil e centra sua atenção no trabalho de docentes da
PUCMINAS, em especial na organização dos planos de ensino para essa
Disciplina A Filosofia trata de pensar a questão existencial humana na saúde e, por essa razão, contribui para o questionamento dos conhecimentos científicos, derivados de posições positivistas, cartesianas, dominantes na saúde, afastando assim o chamado obstáculo epistemológico, que contamina o estudante da área.
Aplica-se a Metodologia do Discurso do Sujeito Coletivo para identificar a concepção de ensino presente no material didático–pedagógico selecionado e realiza-se uma compreensão de sentido desse discurso produzido com base em considerações de Paul Ricoeur. Tem-se que o ensino de Filosofia, na Graduação em Saúde, possibilita o entendimento das competências generalistas encontradas nas Diretrizes Curriculares para as profissões de saúde como, por exemplo, comunicação, tomada de decisão, exercício de liderança, educação permanente. Uma vez articulada com o campo profissional específico, ajuda o
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Professor Assistente IV do Departamento de Filosofia da PUCMINAS, Professor de Filosofia e Psicologia ,
Psicólogo Clínico, Mestre em Filosofia pela Universidad Complutense de Madrid, Pesquisador do Grupo
PHASE. E-mail: