Ensinar e Aprender
O grande desafio da educação é que a escola possa ser um lugar onde existam alunos que queiram aprender, que sejam responsáveis e criativos; bem como professores que gostem e se realizem com o que fazem e que apreciem seus alunos. Um lugar onde professores e alunos queiram estar, não por obrigação mas por representar um espaço de aprender e bem estar, de confiança mútua, um lugar conveniente.
A aprendizagem é facilitada na medida em que o aluno participa do seu processo de forma responsável, com poder e liberdade podem aprender uns com os outros e com eles mesmos, se autoinstruem numa aceitação da possibilidade de aprender com os erros. Sem perder de vista que o ser humano tem uma potencialidade natural para aprender, o professor deve provocar uma aprendizagem continuada, que dê ênfase a “aprender como aprender”, dando abertura a experiências e mudanças.
Cabe ao aluno envolver-se no processo de aprender (sensível e cognitivamente), pois a necessidade de fazê-lo é prioridade. A mudança de conduta em relação à avaliação da aprendizagem, no sentido de averiguar se vai ao encontro do que se quer saber, é outro ponto que contribui para a aprendizagem significativa.
A independência, a criatividade e a autoconfiança são funções da autoavaliação, da autocrítica de cada um e estão presentes no processo de aprendizagem. A autodisciplina é necessária para que o aluno atinja seus objetivos. Ela supre a disciplina externa. “Se dermos valor à independência, se nos sentirmos incomodados pela crescente conformidade dos conhecimentos, dos valores e das atitudes a que o nosso sistema conduz, então talvez queiramos estabelecer condições de aprendizagem que favoreçam a originalidade, a autonomia e o espírito de autoiniciativa na aquisição da aprendizagem”. Rogers (1982 : 270-271)
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