Ensaios Políticos _ Hume
Instituto de Ciência Política
TEORIA POLÍTICA MODERNA – TURMA E
2º Semestre de 2013 – terças e quintas, das 10h às 11h50
Professora: Paola Novaes Ramos
Discente:
Matrícula:
Ref.: HUME, David. Ensaios Políticos. Tradução de E. Jacy Monteiro. São Paulo: Ibrasa, 1963. Capítulos III-X.
Em ensaios políticos, David Hume, primeiramente descreve como os governantes detém o poder para conseguir governar muitos e submete-los a um regime. Esse poder adquirido se da através da opinião, “ o governo que se baseia tão-só na opinião, e tal máxima se estende aos governos mais despóticos e mais militares tanto quanto aos mais livres e mais populares.”(pag. 24) Portanto, é a opinião que sustenta os governantes podendo ser de duas maneiras: a opinião de interesses e a opinião de direito, sendo essa última de duas espécies: direito de poder e direito de propriedade. (pag. 24)
Posteriormente, Hume trata da origem da propriedade e da justiça. Coloca que diferentemente dos outros animais o homem possui necessidades e deficiências as quais não se compensam, “é somente por meio da sociedade que o homem é capaz de suprir aos próprios defeitos” (pag. 32). Contudo, estando o homem no estado de natureza, é necessário que a constituição de uma sociedade seja vantajosa e que este reconheça essa vantagem. (pag. 29) A partir disso constrói a ideia de que é necessário se firma uma convenção que garantirá uma estabilidade de bens externos, permitindo a todos o gozo de tudo que venham a adquirir pela habilidade ou pela sorte de forma pacífica. (pag. 32) Essa convenção estabelece uma abstinência à posse de terceiros gerando uma estabilidade as posses de cada um, nisso surge às noções de justiça e injustiça, bem como as de propriedade, direito e obrigação. (pag. 33)
Para garantir o sistema de ações que promove, segundo Hume, os governos filiam-se a um sistema filosófico ou especulativo de princípios associados ao sistema prático ou político. Esse sistema filia o