Ensaios metalográficos
Os prejuízos causados pela corrosão têm conseqüências verdadeiramente gigantescas, quando se observa que ¼ da produção mundial de aço, destina-se a reposição de materiais consumidos por ela, além de causar problemas quanto à segurança e também a estética, desvalorizando os equipamentos.
No combate a corrosão, a proteção pela pintura é o método mais empregado, pois nele aliam-se as vantagens de eficiência, facilidade de execução e baixos custos, aos efeitos estéticos e decorativos que a pintura confere aos equipamentos pintados.
Por meio de sistemas de pintura, podemos obter três mecanismos proteção anticorrosiva:
1 - Proteção por Barreira: Quando a película forma uma barreira entre o substrato e o ambiente.
2 - Proteção Anódica: Quando se utilizam pigmentos inibidores de corrosão (zarcão, cromato de zinco e outros).
3 - Proteção Catódica: Quando se utilizam primers ricos em zinco sendo este sacrificado em benefício do ferro.
2. ESPESSURA DE CAMADAS ÚMIDAS DE TINTAS Imediatamente após a aplicação das tintas os solventes começam a evaporar. Com isso, a espessura da camada diminui, dependendo do teor de solventes, ou seja, de acordo com o volume de sólidos.
A medida da espessura úmida da camada de tinta aplicada é feita imediatamente após a aplicação, com um pente de aço inoxidável que tem dois dentes com o mesmo comprimento e outros com comprimentos variáveis, em forma de escada. O pintor apoia o pente sobre a superfície pintada e verifica qual foi o dente de maior valor que molhou e o primeiro após que não molhou. No exemplo acima, 175 mm foi o maior valor que molhou e 225 mm foram o primeiro que não molhou. O valor da espessura é: (175+225) ¸2 = 200mm.
A medida de espessura úmida permite que o pintor já saiba no momento da aplicação qual será a espessura seca que será obtida. Isto é importante para o controle de qualidade da pintura. Quando a espessura seca (EPS) é especificada, os sólidos por volume (SV) são dados na