Ensaios desociologia do trabalho
Cleide Maria de Araújo
Universidade Católica de Goiás
O estudo em questão visa evidenciar que o uso abusivo de álcool mesmo em pequena quantidade, intervém na vida pessoal e em termos sociais imediatos como um todo, visto que enfraquece a coordenação motora, compromete os reflexos, a habilidade do sujeito de conduzir automóveis ou operar outros aparelhos, o que se constitui num verdadeiro problema de saúde pública.
Na concepção de Abreu, et. al (2007, p. 514), “os acidentes de trânsito se constitui num dos importantes eventos da morbimortalidade geral, dissipando as sociedades modernas, ao gerar dispêndio aos cofres públicos, provocar lesões subjetivas, psicológicas e trabalhistas”.
Embora o Código de Trânsito Brasileiro de 2002, “estipule um limite máximo aceitável de concentração de álcool em torno de 0,6 g por litro de sangue”, os indivíduos ainda não se conscientizaram de que o uso abusivo de álcool deprime o conjunto das funções sensoriais, interferindo na acuidade da visão binocular ou perda auditiva, ao reduzir percepção do tempo, distâncias, velocidades e a capacidade de reação rápida diante de emergências, ao restringir a consciência de circunstâncias de risco de acidente, principalmente à noite.
Nessa perspectiva, há interesse em se inteirar mais sobre o assunto, devido à importância significativa de se preservar a vida das pessoas no trânsito, visto que há a necessidade de: haver uma política de prevenção irrestrita ao consumo pessoal e global de álcool; Impedir a venda de álcool no varejo próximo às rodovias; controle as propagandas sobre bebidas alcoólicas; instituir terapias preventivas; e por fim criar táticas, por meio do conjunto de medidas de cuidado a saúde e vida do sujeito alcoolizado no trânsito, aumentando a certeza de penalidade e a visibilidade da fiscalização, ao reprimir o indivíduo a testes a qualquer hora.
De acordo com Santos (2009, p. 27), “o trânsito objetiva valorizar, a segurança, a atenção a