Ensaio solo
Ano Lectivo de 2012/2013
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CURSO DE MESTRADO EM
GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS ESPAÇOS RURAIS
Unidade Curricular de Gestão de Unidades Produtivas
Ensaio sobre o solo como bem público ou como bem privado
Faro, 31 de Janeiro de 2013
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Em Portugal, o principal tipo de conflitos relacionado com o solo resulta sobretudo da luta de funções entre o solo urbano e o solo rural, resultado sobretudo da falta de legislação adequada as necessidades e estratégias de protecção, e de uma dualidade interpretativa da existente.
Não obstante o facto de o solo ser um recurso finito e limitado com uma taxa de regeneração extremamente lenta, este possui uma diversidade de funções vitais, (de carácter ambiental, ecológico, social, económico), que o constituem como um importante elemento paisagístico, patrimonial e físico para o desenvolvimento das infra-estruturas e actividades humanas[1].
Os solos são o resultado de muitos anos do processo de alterações químicas, físicas e biológicas das formações geológicas, as quais dependem, em grande parte, do tipo de clima e do ritmo do tempo.
Portugal com um clima de acentuado carácter mediterrânico, que não favorece a formação de solos profundos e ao qual se alia um relevo de certa importância[2], possui solos de curto perfil que se encontram muito susceptíveis aos vários tipos de erosão, o que contribui para aumentar a sua degradação e o seu empobrecimento, colocando em risco e comprometendo todo o sistema produtivo.
A esta erosão de efeitos naturais, acrescem os impactos das actividades humanas sobre o solo derivado de um conjunto de práticas agrícolas desajustadas às condições locais, muitas vezes com rotação de culturas