ensaio sobre o livro livro Como Aprendi o Português e Outras Aventuras
No primeiro capitulo do seu livro Como Aprendi o Português e Outras Aventuras, Paulo Rónai compara a aprendizagem de uma língua estrangeira ao desenvolvimento de um relacionamento amoroso. Com respeito ao processo da aprendizagem de uma nova língua, acho que cada pessoa desenvolve uma compreensão e conhecimento distinto e único. Portanto, a comparação de Rónai pode ser precisa e impecável para ele. No entanto, embora eu possa apreciar sua comparação, para o meu gosto essa comparação é incompleta e deixa aspectos para aperfeiçoar.
No caso de Paulo Rónai, ao inicio, aprender o idioma português foi fácil demais como “um desses começos de namoro em que tudo corre bem e nada faz prever as atrapalhações subseqüentes”. No começo ele fica apanhado pela intriga dos novos sentimentos. Acho que, para ele, a cilada o fez incapaz de prever qualquer dificuldade. Mas, depois de um tempo, ele enfrentou dificuldades com, por exemplo, a pronuncia nasal, a pronuncia de palavras com poucas consonantes, “fenômenos sintáticos,” e sobre tudo com a escassez de recursos para aprender. Acredito que o interes inicial respeito à aquisição de uma nova língua e semelhante à mania associada com o desenvolvimento de um novo romance, e que é uma comparação adequada. Mas, em sua comparação, Rónai enfoca-se no começo do aprendizagem e o começo de uma relação amorosa, o que me leva a acreditar que a intriga pela aprendizagem alcança um platô, diminui ao longo do tempo, ou desaparece completamente. É por isso que acho que sua analogia e incompleta, ou, pelo menos, imperfeita para descrever minha relação com a linguagem. A comparação que eu faria é que a aprendizagem de português tem sido como aprender, praticar ou jogar um novo esporte para uma pessoa já atlética. Mais especificamente, desenvolver habilidades futebolísticas para uma corredor de atletismo vai ser fácil ao inicio já que essa pessoa está em boa forma, é