Ensaio sobre a não-morte

As ciências têm auxiliado o homem durante praticamente toda sua existência. Novas tecnologias surgem a todo o momento como soluções a diversos problemas enfrentados ou, apenas como modo de lazer. Pode-se dizer que as ciências são realmente uma “mão na roda”. Realmente? Todos os avanços que a nossa era tecnológica nos traz são realmente seguros, à prova de falhas? Algum erro pode causar grandes desastres gerando arrependimento mais tarde?
Atendo-se apenas a área medicinal, para uma maior especificidade e melhor abordagem das ideias, muitos avanços surgem nesse campo a fim de prolongar cada vez mais a vida do ser humano, que se encontra sempre tentando vencer a morte. Quaisquer erros nessa área poderiam ter consequências terríveis e inimagináveis. Há muitas obras que têm exatamente essa temática, que buscam explorar quando algo é criado para driblar a morte, mas culmina com o extermínio em massa de muitas vidas.
Uma obra que pode ser citada é “Resident Evil”, grande franquia de jogos e filmes. A história dos filmes, já que entre estes os jogos há grandes diferenças na trama, se passa em um lugar chamado Raccon City, quando uma corporação denominada Umbrella cria um vírus destinado a reviver pessoas, o T-vírus, mas algo sai errado e apesar do vírus realmente reviver as pessoas, (e curar algumas degenerações) quem é revivido se torna um ser sem consciência que se move unicamente com o objetivo de se alimentar de carne humana. Por causa desse erro no projeto o T-vírus é trancado, porém um pequeno “acidente” faz com que ele seja liberado, ativando o sistema de segurança do laboratório e matando todos que trabalhavam lá, todo esse pessoal acaba se tornando zumbi e, mais tarde se espalham pela cidade devastando-a quase completamente. Apesar dos esforços de conter a infestação em Raccon City o T-vírus acaba se espalhando por todo o mundo, transformando as cidades em desertos e fazendo com que os sobreviventes tenham que estar sempre em fuga. As coisas se tornam piores,