Ensaio sobre a eutanásia
PROFESSOR : Luis Gonçalves
DISCIPLINA : Filosofia – 11º Ano ANO LECTIVO 2013/2014
Mária Viegas, número 19. 11ºN
Ensaio Filosófico
Devemos defender a proibição da Eutanásia?
Para conseguir responder à pergunta proposta é útil conhecer o conceito de eutanásia e as noções nela incutidas. A eutanásia é, então, a realização de uma ação, ou omissão desta por parte de um ou vários especialistas médicos, de forma a provocar ou acelerar a morte de um paciente condenado à mesma, com o intuito de evitar ou prolongar o sofrimente sentido. Traduzida literalmente, significa "morte boa" ou "morte feliz", associando-se à definição anterior de morte sem sofrimento físico que resulta em prol do bem-estar do paciente em causa.
Não é possível um debate claro e rigoroso do problema ético da eutanásia quando não se esclarece que tipo de eutanásia se discute. Para tal, são precisas noções claras dos diferentes tipos de eutanásia existentes. Existem dois tipos que poderão ser aplicados noutros três tipos de eutanásia, divididos em categorias diferentes. Primeiramente, refiro-me à eutanásia ativa e passiva: A eutanásia ativa acontece quando se apela a recursos que podem findar com a vida do doente (injeção letal, medicamentos em dose excessiva, etc.) e a eutanásia passiva defende a morte do doente por retirada/falta de recursos necessários para manutenção das suas funções vitais (ausência de fármacos ou cuidados médicos, por exemplo). Seguidamente, refiro-me à eutanásia praticada de forma voluntária, não voluntária e involuntária: A eutanásia voluntária é aplicada quando a morte é provocada segundo a vontade do paciente. Mesmo que o individuo em causa não tenha expressado a vontade da sua morte num momento, devido à sua incapacidade, poderá tê-lo feito anteriormente, num estado completamente lúcido e de vontade própria, onde expressa o seu desejo de morte em certas situações, se um dia, incapacitado fisica e/ou mentalmente,