Ensaio sobre a cegueira
Tudo começa, quando um homem esta dirigindo seu carro e não enxerga mais nada, vendo apenas uma luz um branco total, a civilização entra em colapso alguns personagens ficam enclausurados presos em um abrigo e em uma quarentena que não tem fim. Esse filme pode ser descrito de varias formas, pois através dele vemos que o ser humano quando colocado em seus limites mostra se tem ou não compreensão e se não há preconceitos.
O surto de cegueira que ocorre em uma cidade na qual afeta os valores que temos conosco e com o próximo. Vemos nesse filme pessoas que aproveitam do estado físico e psicológico de outras, estando também na mesma situação utilizando de corrupção e favores sexuais.
Esse filme mexe com sentimentos diversos, pois mistura humilhação, estupro, racismo, fome, sede e principalmente intolerância podendo se dizer que é um inferno vivido pelos cegos, no decorre do filme a população cega vai aumentando a cada dia e como passar do tempo vai se formando uma quadrilha que com paus e barras de ferro obtém o controle dos alimentos, dos objetos de valor.
Uma mulher, entretanto, não perdera a visão fingiu-se de cega para acompanhar o marido na quarentena. A mesma sentiu se no papel de preservar um mínimo de organização e de valores humanos em meio à cegueira total os outros cegos nem imaginam que ali, existe alguém que se obriga a ver tudo, em silêncio, guardando para si toda a tragédia e humilhação que se espalha por sua sadia retina.
Um dos cegos entra em pânico quando descobre que existe entre eles alguém que enxerga, e sua reação é tentar destruir aquela presença destruir a presença daquele que vê tudo.
Em muitas cenas que se passaram no abrigo, enxerguei claramente os campos de concentração, cheio de corpos, vidros quebrados, salas imundas, goteiras, sangue, roupas sujas e pessoas vivas em estado de decomposição, o medo e a intolerância nos olhos dos soldados que estavam ali para conter os cegos como se fossem animais perigosos e