Ensaio sobre a cegueira
Nas relações interpessoais observamos o que acontece na interação entre indivíduos e isso é algo bastante notável no filme, a partir do momento em que pessoas que nunca se conheceram têm de interagir umas com as outras, embora no filme os indivíduos estejam impossibilitados de ver, interagem através do toque, da fala e do choque de comportamentos.
É nesta altura que observamos que as atitudes geram comportamentos extremamente distintos entre os indivíduos emboras estes tenham de partilhar o mesmo espaço, assim aplicamos a componente comportamental. Esta distinção dos comportamentos acontece porque os processos de socialização dos indivíduos foram diferentes e cada um se desenvolveu de forma diferente do outro.
Também podemos observar o facto dos comportamentos, tal como Watson defende, serem possíveis de manipular por estímulos: observamos tal situação com a comida que, a certa altura, começa a ser pouca para tantas pessoas que se encontravam no manicómio abandonado. Isto gera um certo caus e todas as pessoas reagem à chegada da comida da mesma maneira: com violência, de modo a chegarem primeiro e conseguir uma mísera refeição.
A socialização que aqui se observa é feita já com imensas condicionantes, pois o indivíduos não partilham, na totalidade, da mesma educação, dos meus valores, princípios, da mesma religião, dos meus costumes, por isto a interação entre os indivíduos é conflituosa. Observamos portanto a componente cognitiva.
A interação que se vê no filme traz derivados sentimentos aos indivíduos que dela fazem parte, sejam estes negativos ou positivos – enquadrando-se portanto na componente efectiva.
Como conclusão da relação entre o tema e o filme, podemos observar que existe um ligação plausível. Temos uma interação social activa durante todo o filme – esta permite-nos tirar conclusões relativamente às relações interpessoais que realmente estão dependentes dos agentes