Ensaio: Pesavento, Sandra Jatahy. Um encontro marcado – e imaginário – entre Gilberto Freire e Albert Eckhout. Fênix – Revista de História e Estudos Culturais, vol. 3, n. 2, abril/maio/junho de 2007.

1005 palavras 5 páginas
Um encontro marcado – e imaginário – entre Gilberto Freire e Albert Eckhout

Pesavento, Sandra Jatahy. Um encontro marcado – e imaginário – entre Gilberto Freire e Albert Eckhout. Fênix – Revista de História e Estudos Culturais, vol. 3, n. 2, abril/maio/junho de 2007.
Professora Titular de história do Brasil Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Pela Fênix-Revista de história e Estudos culturais publicou também: A invenção do Brasil – O Nascimento da Paisagem Brasileira sob o Olhar do Outro. (vol. 1, Ano I, n. 1 / 2004).

Neste artigo Sandra Pesavento, investiga as semelhantes visões sobre a mestiçagem no Brasil entre Gilberto Freire e o pintor holandês Albert Eckhout.
Albert Eckhout esteve no Brasil durante o período da União Ibérica, a serviço do príncipe Johan Maurits Von Nassau – Siengen, governador geral do Brasil holandês entre 1637 3 1644 e retratou através de pinturas, vários cenários e personagens do Brasil, ainda desconhecidos da Europa que contribuíram para a formação do imaginário europeu sobre o Brasil.
A pintura em tela a óleo de Albert Eckhout, escolhida por Pesavento para analisar as semelhantes visões sobre mestiçagem brasileira entre o artista e Gilberto Freire, fora a obra intitulada Mulher negra, datada de 1641 e que atualmente se encontra no Museu nacional da Dinamarca, em Copenhagen.
Nela podemos observar, segundo a autora, um encontro cultural profundo, entre mundos interligados, presente na mestiçagem, tomada no seu sentido mais amplo.
Três séculos após a elaboração da obra Mulher negra o sociólogo brasileiro Gilberto Freire analisa dito encontro cultural entre mundos interligados em sua obra Casa Grande &Senzala.
È nesse contexto que a autora sinaliza o encontro marcado e imaginário entre Gilberto Freire e Albert Eckhout, onde ambos com trezentos anos de diferença analisam a formação cultural do Brasil, através de fontes distintas e culminam em visões bem próximas, embora Freire não tenha utilizado ou mencionado a

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