ensaio metalográfico
Verificações elementares
Para se ter uma idéia aproximada da natureza de certos materiais metálicos ou de como certas peças foram fabricadas, pode-se usar os seguintes exames elementares:
a) Aspecto da superfície.
b) Aspecto da fratura.
c) Ação da lima.
d) Centelhas ao esmeril.
e) Atração pelo imã, sonoridade, etc.
Estes exames elementares são rápidos, econômicos e dão ao analista experimentando uma série de informações básicas.
Entretanto, com o incremento da tecnologia, um controle mais severo tornou necessário o exame em laboratório, com outros meios, ou seja, com máquinas, aparelhos ou instrumentos que forneçam, de preferência, um valor numérico que servirá para o confronto com normas e especificações. Este procedimento constitui um critério justo e seguro na avaliação das qualidades dos materiais, contribuindo para a correção dos defeitos e para melhoria da qualidade. Ambos os controles, na oficina e no laboratório, se completam perfeitamente.
A macro e a micrografia
O exame metalográfico procura relacionar a estrutura íntima do material às propriedades físicas, ao processo de fabricação, etc.
Macrografia
Consiste no exame do aspecto de uma superfície plana seccionada de uma peça ou amostra metálica, devidamente polida e atacada por um reagente adequado. Por seu intermédio tem-se uma idéia de conjunto, referente à homogeneidade do material, à distribuição e natureza de falhas, impurezas; ao processo de fabricação. Para a macrografia o aço é o material de maior interesse. Algumas das heterogeneidades mais comuns nos aços são as seguintes:
- vazio, causado pelo resfriamento lento;
- segregação, causadas pelas impurezas e outros metais;
- dendritas, formação de grãos de vários tamanhos;
- trincas, devido às tensões excessivas no resfriamento.
Técnica macrográfica – o primeiro passo consiste em saber qual o fim visado e o que se deseja obter. Para isto necessita-se de um corpo