ensaio de dureza
Ensaios de penetração são realizados para a aferição da dureza de um material, a qual é uma propriedade que pode ser obtida através de diferentes parâmetros, tais como a Brinell, Rockwell, Meyer, Knoop, Barcol e Vickers. De modo geral, o ensaio baseia-se na deformação plástica (permanente) do material pelos diferentes penetradores, cada um correlacionado com uma espécie de dureza – Rockwell, Brinell, etc - ou pela produção de riscos no material (escala Mohs) ou por ressaltos (método de Shore). A determinação desta propriedade é feita através da correlação com referenciais intermediários.
O conhecimento da dureza de um material é de suma importância para a engenharia, uma vez que através desta sabemos a resistência ao desgaste, temos o controle da qualidade de tratamentos térmicos, conformação plástica e processos de ligação.
A obtenção da dureza Brinell consiste em comprimir lentamente uma esfera de aço temperado, sobre uma superfície plana, polida e limpa de um material, por meio de uma carga ajustável, durante certo período, produzindo assim uma calota esférica. Este ensaio é usado especialmente para a avaliação de dureza de metais não ferrosos, ferro fundido, aço, produtos siderúrgicos em geral e de peças não temperadas, sendo o único ensaio utilizado e aceito para metais que não tem estrutura interna uniforme.
Para determinar a dureza faz-se uma relação entre a carga aplicada e a área da calota esférica impressa no material ensaiado. Para valores de dureza até 300 HB, as escalas Brinell e Vickers coincidem.
Este ensaio é limitado devido à esfera utilizada, pois utilizando esferas de aço temperado, só é possível medir durezas até 500 HB sem danificar as mesmas. A dureza máxima do material que se pode utilizar no ensaio é proporcional ao diâmetro da esfera utilizada.
Já na dureza Rockwell a carga do ensaio é aplicada em etapas, primeiro se aplica uma pré-carga, garantido um contato firme entre o penetrador e o material ensaiado, e