Ensaio de dobramento
A teoria fundamental do dobramento é semelhante àquela vista no ensaio de flexão. Contudo, na região de deformação ocorre uma diminuição da espessura nominal do corpo de prova, já que essa diminuição de espessura é tanto menor quanto menor for o raio de curvatura. Cálculos teóricos mostram que a deformação convencional que ocorre nas fibras internas e externas da chapa é dada por:
ext = int = (11.3)
Entretanto, resultados experimentais mostram que a deformação nas fibras externas é superior àquela fornecida pela Eq. (11.3).
A Fig. 11.9 mostra o esboço de um aparato experimental do ensaio de dobramento de chapas, onde se pode observar que, depois da retirada da força de dobramento, o raio final (Rdf) após o dobramento é maior do que o raio de conformação durante o dobramento (Rdi). Esse efeito é conhecido como efeito mola, ou recuperação elástica do material conformado (spring-back effed).
Em um trabalho de Sachs (Sachs, 1951), o efeito mola foi descrito por uma equação muito mais simplificada, dada por:
É importante observar que a Eq. (11.5) apenas expressa uma relação geométrica do dobramento, não levando em conta as características físicas do material de ensaio. Outro trabalho que inclui diversas ligas de alta temperatura (Dieter,