ENSAIO CRITICO A Qu Mica Da Paix O
Foi somente com o surgimento das neurociências, como a neurologia experimental e a psicobiologia, que o processo de se apaixonar começou a ser explicado a partir de substancias químicas presentes em nosso corpo. Assim, paixão e amor são determinados por padrões bioquímicos, ou aspectos biológicos, próprios e específicos que são orquestrados pelo cérebro, mais especificamente pelo córtex, região responsável pelos processos discriminativos, associativos e intelectuais do ser humano.
Ao receber um estimulo, como cheiro ou imagem, o córtex registra esse dado e busca nas memórias anteriores que tenham associação com esse mesmo tipo de estimulo. Caso identifique uma situação positiva, que promova prazer, envia ordens para a liberação de um neurotransmissor chamado de aminoácido excitatório para o sistema límbico, a área cerebral responsável por emoções e memórias.
Ao estabelecer uma associação de afetividade, o córtex envia ordens de liberação de endorfinas o que também explica a sensação de bem estar. Ao mesmo tempo entra em ação a formação reticular, outra área do cérebro subordinada ao corte, que tem como função identificar e destacar no ambiente o objeto responsável por aquela sensação de prazer causada pela endorfina e concentrar nela toda a atenção e interesse.
Quanto as reações incontroláveis, como coração acelerado, aumento da secreção gástrica, respiração ofegante ou tremores e calafrios, as mesmas podem ser explicadas no aumento da produção dos neurotransmissores do grupo das catecolaminas, como a dopamina, noradrenalina e adrenalina.
Outras substancias importantes são