Ensaio clinico

6793 palavras 28 páginas
Ensaio clínico, aberto, controlado sobre a adição de brometo de ipratrópio ao fenoterol no tratamento da crise de asma em adultos
ARTIGO ORIGINAL

Ensaio clínico, aberto, controlado sobre a adição de brometo de ipratrópio ao fenoterol no tratamento da crise de asma em adultos*
SOLANGE DICCINI 1, CLYSTENES ODYR SOARES SILVA2, JORGE NAKATANI2, CARLOS ALBERTO DE CASTRO PEREIRA3

No tratamento da crise de asma, empregam-se doses repetidas de drogas β2-agonistas por via inalatória. O efeito da adição do brometo de ipratrópio (BI) ao β2-agonista é controverso em adultos. Objetivo: Avaliar se adição de BI ao fenoterol, em tratamentos inalatórios repetidos, induz a maior broncodilatação, com reversibilidade da crise e alta da emergência em pacientes em crise grave de asma. Local do estudo: Serviço de Pronto-Atendimento de Pneumologia,
Disciplina de Pneumologia da Unifesp-Hospital São Paulo, no período de julho de 1995 a fevereiro de 1997. Tipo de estudo: Aberto, randomizado, paralelo. Alta da emergência determinada pelo VEF1 e PFE ≥ 60% do previsto.
Casuística e métodos: Cento e vinte pacientes em crise de asma foram divididos em dois grupos (N = 60): fenoterol
(F) e brometo de ipratrópio + fenoterol (BIF) com VEF1 e PFE ≤ 50% do previsto. Cada grupo recebeu três tratamentos inalatórios, através de nebulímetro e câmara de expansão, administrados em intervalos de 30 minutos. No grupo F foram administrados 4 jatos de fenoterol (400mcg) e no grupo BIF, 160mcg de BI e 400mcg de fenoterol (4 jatos).
Resultados: A média (± DP) do PFE basal (F = 36 ± 7% vs. BIF = 35 ± 9% previsto) e do VEF1 basal (F = 33 ± 9% vs.
BIF = 32 ± 9%). Trinta e dois pacientes no grupo F e 33 pacientes no grupo BIF tiveram alta após tratamentos inalatórios. O VEF1 e PFE ao final dos tratamentos inalatórios foram, respectivamente, F = 60 ± 13% vs. BIF = 61 ±
11% e F = 74 ± 18% vs. BIF = 77 ± 13% (NS). Conclusão: A adição de brometo de ipratrópio ao fenoterol resulta em
efeito

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