ENSAIO CIENTIFICO APA MARAPENDI

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – UNIRIO
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE TURISMO
GESTÃO TURÍSTICA DE RECURSOS NATURAIS
Prof. Rodrigo Vilani

Megaeventos no Rio de Janeiro: Os legados de um estado de exceção

GRUPO:
Eduardo Botelho
Elde Larissa Bueno
Laura Vasconcellos

RIO DE JANEIRO
2014
1. RESUMO:
Na última década o Brasil se consolidou no mercado internacional de eventos como um dos principais destinos do mundo para esse tipo de turismo, principalmente devido a chegada dos megaeventos esportivos, como a Copa do Mundo FIFA 2014 e as Olimpíadas que acontecerão em 2016 na cidade do Rio de Janeiro. Além de toda a infraestrutura e do planejamento logístico, é necessário também que se considere a questão ambiental na produção e execução destes, pois todos estes eventos geram impactos sociais, econômicos e ambientais, em diferentes áreas da comunidade receptora, mas principalmente na atividade turística local. Com este trabalho o grupo pretende revisar artigos, ensaios e livros da produção acadêmica nacional e fazer uma breve avaliação dos impactos ambientais gerados na produção dos megaeventos esportivos, analisando mais especificamente o caso da construção do campo de golfe olímpico na APA de Marapendi para os jogos do Rio 2016.

2. INTRODUÇÃO:
Desde 2007 até 2016, o Rio de Janeiro vem aumentando e tende a aumentar exponencialmente sua evidência como destino de grandes eventos esportivos. Após sediar os XV Jogos Pan e Parapan-Americanos em 2007, os Jogos Militares Mundiais em 2011, receber a Copa das Confederações em 2013 e a Copa do Mundo FIFA em 2014, a cidade passa a olhar agora para o futuro e inicia seus preparativos para receber os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos em 2016. Dentro de uma leitura crítica desse contexto que se estabelece, o primeiro ponto é compreender o que se entende por megaeventos. É possível considerar todos esses eventos listados como “mega”? A definição mais atual e empregada por membros