ensaio Batelle
Mundialmente têm se realizado vários estudos no sentido de estabelecer os mecanismos pelos quais os aços se fragilizam, promovendo trincas na junta soldada. Um defeito típico relativo à soldabilidade dos aços de alta resistência são as indesejáveis trincas induzidas pelo oxigênio.
Vários fatores podem influenciar a nucleação e a propagação dessas trincas tanto na (ZAC), quanto no metal de solda (MS). Um fator decisivo a ser estudado para estabelecer esses mecanismos de fragilização é a correlação entre a análise da fratura do metal de solda e sua caracterização microestrutural. Diante disso, vários ensaios são utilizados para facilitar a medida da capacidade de um aço e das condições de soldagem para prevenir a fissuração a frio na ZAC. Dentre os vários tipos existentes, iremos destacar um antigo ensaio, denominado Ensaio Battelle, com fator de restrição baixo.
As variáveis essenciais neste estudo, como nos demais são o processo de soldagem a ser adotado, o consumível utilizado, aporte de calor, pré aquecimento (quando utilizado) e um número de amostras ou corpos de prova, que reproduzam resultados seguros e satisfatórios.
Geralmente os resultados obtidos são do tipo fissura ou não fissura e o processo, bem como as condições utilizadas no ato de soldar o corpo de prova quando não há fissura, são considerados como seguros.
O Ensaio Battelle
Este ensaio é um ensaio muito antigo e, talvez por isso, para a época em que fora desenvolvido hoje é considerado um ensaio simples.
Este ensaio foi desenvolvido em 1945, por dois institutos americanos que na época realizavam muitos trabalhos voltados para a área de metalurgia, o Naval Research Laboratories e o Battelle Memorial Institute, importante centro de pesquisa situado em Columbus EUA, o qual deu o nome ao experimento. O experimento foi noticiado no Welding Journal datado em
24/04/1945.
Este ensaio tem como objetivo principal, determinar a suscetibilidade de aços à trinca sob