Enriquecimento Faunístico e Embelezamento dos Fragmentos Florestais
Técnicas que podem enriquecer o meio dos fragmentos: Técnicas que possuem procedimentos de baixo custo, pois utilizam materiais de fácil acesso e obtenção. Outro aspecto positivo a ser realçado é a possibilidade de aplicação dessas técnicas em pequenas áreas, tal como pequenas propriedades ou fragmentos. Exemplos:
Transposição de serapilheira
Compreende o conjunto de materiais que recobre o solo das formações florestais incluindo folhas, frutos, sementes e outros componentes vegetais assim como eventualmente exemplares de insetos e outros organismos; ressalta-se ainda que a serapilheira constitui-se pelo material solto encontrado no solo da floresta, que contém sementes de plantas herbáceas, arbustivas e arbóreas. A serapilheira atua como um sistema de entrada e saída, recebendo entradas via vegetação e, por sua vez, se decompondo e suprindo o solo e as raízes com nutrientes e matéria orgânica. Este processo é particularmente importante na restauração da fertilidade do solo nas áreas em início de sucessão ecológica; uma vez que a serapilheira inclui materiais diversos, desde fragmentos até propágulos, a sua deposição em novas áreas poderá enriquecê-las com outras espécies ou mesmo com organismos benéficos.
Além dessa função, a serapilheira protege a superfície do solo dos raios solares mantendo a umidade, o que, conseqüentemente, cria condições favoráveis para o desenvolvimento das plantas e da fauna nele contidas, sendo ideal para ser empregado na revegetação de áreas degradadas;
Essa técnica pode fornecer um grande enriquecimento florístico e faunistico ao ambiente a ser recuperado.
Coletor de “chuva de sementes”
Um procedimento que poderá contribuir com a diversificação de espécies em trabalhos de recuperação é a coleta de “chuva-de-sementes”. Tal atividade consiste na colocação de recipientes, como por exemplo, telas ou malhas finas sob a copa de árvores com