enlatados
História, características
Ao longo da história da humanidade, a conservação de alimentos tem sido essencial para a sobrevivência.
Alimento cru, fresco são perecíveis, isto é, devemos consumí-los rapidamente em virtude do resultado da deterioração causada pela multiplicação de organismos vivos microscópicos como bactérias, leveduras, fungos e enzimas. Alguns desses micro-organismos são perigosos se ingeridos em quantidades insatisfatórias e podem causar diversos males a saúde.
Desde os primeiros tempos, a humanidade tem procurado maneiras de evitar esse perecimento e formas para manter produtos apropriados para o consumo.
No final do século XVIII, o imperador francês, Napoleão Bonaparte, ofereceu um prêmio para quem pudesse inventar uma nova maneira de preservar os alimentos. Os métodos tradicionais de preservação de alimentos não mantinham os nutrientes dos alimentos por tempo suficiente para chegar até os exércitos distantes na França.
O prêmio foi dado a um confeiteiro chamado Nicolas Appert, que tinha descoberto que o aquecimento de alimentos a altas temperaturas dentro de frascos selados impedia a saída do ar. Surgia aí o método da conserva dos alimentos enlatados.
Logo após, descobriu-se que o processo com latas de ferro estanhado era melhor já que as latas tinham a vantagem de serem mais leves, mais fáceis de selar e menos suscetíveis a danos durante o transporte e armazenamento - surgiu o alimento enlatado! O aço era revestido com uma fina camada de estanho para impedi-lo de enferrujar e possibilitar que a embalagem preservasse os conteúdos por muito mais tempo. Inicialmente o processo de preservação de alimentos em lata era desconhecido, mas em contrapartida, os enlatados propiciavam que os soldados fossem alimentados de forma adequada e que os marinheiros pudessem manter uma dieta saudável em viagens longas. Só depois de mais de meio século que os cientistas descobriram que o calor usado no processo A