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A capoeira constituiu-se no Brasil por meio dos negros escravizados provenientes da África Ocidental, que trouxeram consigo as suas tradições culturais. A homogeneização dos povos africanos sob a opressão da escravidão foi o catalisador da capoeira, que foi desenvolvida pelos escravos como forma de resistir a seus opressores. O processo de escravidão contou com o apoio do Estado e da Igreja, esta com a intenção de evangelização.
A prática da capoeira ocorria às escondidas, para que os negros pudessem
“treinar” os movimentos e preparar as fugas do cativeiro. “Esteticamente”, passava-se a ideia de uma dança ou de uma simples manifestação de lazer e diversão, visto que essa era uma das “armas” que os escravizados tinham para se defender de seus opressores.
O surgimento da capoeira funde-se com a história da resistência dos negros no Brasil. Muitos autores que pesquisam a questão associam o aparecimento da capoeira ao surgimento dos primeiros quilombos no Brasil. Alguns chagam a identificar especificamente o Quilombo de Palmares como o berço da capoeira, que teria reunido entre 25 e 50 mil pessoas, e foi destruído em 1694.
QUILOMBO: ESCONDERIJO,
ALDEIA, CIDADE OU CONJUNTO DE
POVOAÇÕES EM QUE SE
ABRIGAVAM ESCRAVOS FUGIDOS.
Segundo Iório (2004), a partir da década de
1930 já havia dois tipos de capoeira no Brasil:
ANGOLA: contava com a inserção de instrumentos musicais e vestes brancas.
REGIONAL: criada pelo mestre Bimba, ganhava contribuições de lutas como jiu-jítsu e caratê. isso permitiu uma inovação mais rápida e possibilitou a criação de métodos pedagógicos para sequência de golpes.
CAPOEIRA REGIONAL
Mestre Bimba
Mais recente
Movimentos rápidos
Movimentos semelhantes aos das lutas e das artes marciais
Aproxima-se da condição de esporte Contexto de desenvolvimento: espaço privado (academia)
CAPOEIRA ANGOLA
Mestre