engenho santana
Capela do engenho Santana em ilhéus
A Capela de Nossa Senhora de Santana, erguida pelos jesuítas em 1563. Segundo os historiadores, a capela é considerada uma das mais antigas de que se tem notícia no Brasil. Tanto as ruínas do engenho, quanto a capela de N. S. de Santana, se encontram tombadas pelo IPHAN (Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Em 1534, o rei D. João III doou as terras ao fidalgo, ou seja, ao nobre Jorge de Figueiredo, a capitania de São Jorge dos Ilhéus.
CAPITANIAS HEREDITÁRIAS
CARTA DE DOAÇÃO DA CAPITANIA DE SÃO JORGE DOS ILHÉUS PELO REI D. JOÃO III Á JORGE FIGUEIREDO
1534: A quantos esta minha carta virem faço saber que considerando eu quanto serviço de Deus e meu, proveito e bem de meus reinos, e senhorios, e dos naturaes subditos deles, e ser minha Costa, e terra do Brasil mais povoada de que de agora foi assim para se nele haver de celebrar o culto, e Ofícios Divinos (...) e provocar a ela os naturaes e súditos deles de se a dita terra povoar e aproveitar, houve por bem de mandar repartir e ordenar em capitanias de certas em certas léguas para delas prover aquelas pessoas, que bem me parecem,pelo qual resguardando eu os muitos serviços que Jorge de Figueiredo Corrêa, fidalgo de minha casa e escrivão de minha fazenda, a mim tem feito; (...) por esta presente carta faço mercê, e irrevogável doação (...) segundo adiante irá declarada de cincoenta léguas de terra da dita Costa do Brasil e que começarão na ponta da Bahia de todos os santos da banda do sul, e correrão ao longo da costa (...) quanto couber nas cincoenta léguas (...) e entrarão na mesma largura pelo sertão (...) ( BARBOSA,1987,P.33)
O documento aponta as obrigações dos capitães donatários, donatários são neste caso o beneficiário da doação o que recebe as capitanias hereditárias: tinham de fundar vilas, implantar fazendas, tornar as terras produtivas e lucrativas, além de defendê-las