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ESTERILIZAÇÃO
1) Conceitos Os processos de higienização utilizam agentes físicos e químicos para reduzir ou eliminar os riscos de contaminação. Limpeza é a remoção da sujidade, através de arraste mecânico e uso de soluções de limpeza (exemplo: lipolíticas – água e sabão). A limpeza diminui a probabilidade de contaminação ao remover os meios de cultura para microorganismos. Desinfecção é a eliminação, por diversos processos, de microorganismos, como bactérias, fungos e protozoários. Entretanto, não é capaz de destruir as bactérias na forma esporulada. Esterilização é a destruição de todos os microorganismos, inclusive vírus e esporos, considerada eficaz quando a probabilidade de sobrevivência dos esporos for menor que 1/1.000.000 (um em um milhão), quando um objeto pode então ser considerado estéril. 2) Esterilização por vapor saturado sob pressão O processo de esterilização pelo vapor saturado sob pressão é o método mais utilizado e seguro no meio hospitalar. Entretanto, não pode ser aplicado a todos os materiais, pelo uso de altas temperaturas. Materiais termossensíveis são submetidos a outros processos de esterilização. A qualidade do vapor depende basicamente de sua temperatura e pressão. Para uma determinada temperatura existe uma pressão de vaporização da água. Por exemplo, a 100°C a pressão de vaporização é de 1bar; a 135°C, a pressão (absoluta) é de 3,15bar. Assim, define-se: • Vapor saturado: temperatura próxima à correspondente da pressão de vaporização (com tolerância de 3%), garantindo máxima troca de calor com os materiais (ideal para a esterilização); • Vapor úmido: quando o vapor carrega a água que fica nas tubulações; por estar a uma temperatura mais baixa que a correspondente à pressão; • Vapor super aquecido: vapor saturado submetido a temperaturas mais altas, reduzindo a eficiência do processo, que é