Engenheiro
T117 - 1° Período
Abril de 11
INTRODUÇÃO
Para entender a área da qualidade, precisa-se passear um pouco pela história desde a Revolução Industrial até os dias de hoje, buscando traçar a trajetória evolucionista desse conceito.
Em seus primórdios, o conceito predominante na área de qualidade era o da inspeção, no sentido de segregar os itens que apresentavam não-conformidades, ou seja, uma abordagem predominantemente corretiva.
Ainda na década de 1920, começaram a surgir os elementos do que viria a ser a segunda era da qualidade, o contole da qualidade. Walter A. Shewhart, 1924, criou os gráficos de controle estatístico do processo, que marca a transição de uma postura corretiva para uma proativa de prevenção, monitoramento e controle.
Shewhart também introduziu o conceito de PDCA, que depois foi mundialmente difundido por W. Edwards
Deming. Embora a abordagem predominantemente fosse proativa, nessa época a área de qualidade ainda era de responsabilidade de inspetores e especialistas, com tímida participação dos trabalhadores nos processos de avaliação e melhoria da qualidade.
A terceira era, denominada garantia da qualidade, tem seu embrião na década de 1950, com a primeira abordagem sistêmica, proposta por
Armand
Feigenbaum, denominada controle da qualidade total
(Total Quality Control – TQC), que deveria envolver todas as áreas da organização e não só o setor produtivo. A abordagem sistêmica viria a influenciar fortemente as normas da International Organization for
Standardization (ISO), série ISO 9000, cuja primeira versão é de 1987, denominada de garantia da qualidade. A quarta era, denominada gestão da qualidade, começou a ser cunhada no Japão no período pós-guerra, quando especialistas americanos (alguns denominados
“gurus da qualidade”), como W. Edwards Deming e
Joseph M. Juran, participaram do programa de reconstrução. Nesse período, esses especialistas