Engenheiro Quimica
É necessário primeiramente considerar que a história do ensino está baseada desde muito tempo pelos conceitos e pelas ideias de sociólogos, filósofos e historiadores, desconsiderando nestes conceitos a área das engenharias. Recentemente físicos e químicos iniciaram a introdução de seus pensamentos e conceitos, com isso, vem contribuindo na fundamentação da história do ensino nas engenharias; muitos destes conceitos primordiais da história do ensino de outras áreas que não foram desenvolvidos por engenheiros ainda vem sendo utilizado.
Entendendo o engenheiro como elemento não neutro, e a engenharia como construção gradual e continua , passa então a ser entendido como mais do que fruto de elementos estáticos, o engenheiro, na formação do coletivo contribui para a construção do estilo do pensamento que passa a influir em todas as ações do coletivo do qual faz parte.
Segundo Pereira Filho (2001), a epistemologia também ultrapassa a síntese das leis científicas e se propõe ao estudo sistemático, profundo e crítico dos princípios fundadores e resultados legitimadores, bem como dos limites de cada ciência. Desse modo, como pode ser percebido, a epistemologia tem como aspiração a união da ciência com a filosofia, ou seja pretende ser uma descrição filosófica da ciência.
Para Pereira e Bazzo (1997), o processo de ensino de engenharia que é sistemático e mecanicamente reproduzido como modelo hegemônico, demonstra que a engenharia hoje pratica conceitos que petrificam a sua história; imagina-se que a engenharia teria que se aceitar como um processo eminentemente histórico e coletivo.
Para desenvolver o estudo de métodos novos para o ensino de engenharia é necessário que haja incentivo para pesquisadores e que sejam iniciados estudiosos e