Engenheiro no mercado de trabalho
Engenheiro no Mercado de trabalho
Fernando Paulo da S. Sousa Eng. Ambiental
Somente um terço dos engenheiros brasileiros atua diretamente na área de formação, isso ocorre devido a base que se tem em matemática e capacidade de análises quantitativas, que associa formação científica e visão pragmática dos problemas a uma grande capacidade de construir e analisar modelos matemáticos, por causa disso muitos seguem a carreira em outros ramos da economia, e também grande parte segue a carreira nas instituições de ensino superior. Estes docentes na maioria das vezes não mantêm outros vínculos empregatícios, ou atividades empresariais ligadas à Engenharia. Algumas pesquisas mostram que o mercado de trabalho em relação ao engenheiro não se valoriza a titulação, ou seja, o nível de sua formação se tem uma graduação ou umas especializações. O Brasil está carente de engenheiros, principalmente no campo técnico – focado na engenharia prática, longe das esferas administrativa, financeira e de consultoria. O país forma, em média, 40 mil profissionais por ano, enquanto a demanda é o dobro disso, e esse total apenas um terço atua na parte técnica, o restante, ou monta a própria empresa (e trabalha com consultoria), ou está em áreas mais burocráticas (como a financeira e a administrativa). No Brasil a quantidade de graduações de engenharia é de 3.045 no ano de 2012, o principal motivo para os cursos não conseguirem satisfazer a demanda é a evasão do curso que é de 43%, segundo dados da Abenge. Toda vez que a economia cresce aumenta também o investimento em infraestrutura precisando-se de engenheiros, sem dizer que o mercado paga muito bem.
Bibliografia
http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,artigo-para-que-devem-ser-formados-os-novos-engenheiros,838027,0.htm