Engenheiro Metalurgista
Escola de Minas
Departamento de Engenharia de Minas DEMIN
MIN257 – Processamento dos Minerais II
Concentração de finos de bauxita por concentração gravítica
Arthur Pinto Chaves
Mauricio Bergerman
Claret Antonio Vidal Abreu
Nilson Bignono
Introdução
• O processo de refino da bauxita só existe no Brasil. (Ex:
Mineração Rio Norte, Mineração Santa Lucrécia, CBA (Em
Poços de Caldas e em Itamaraty de Minas), Mineração Rio
Pomba e Vale);
• Nesse artigo, a CBA visa estudar a melhor forma de reaproveitamento dos finos de minério, durante o refino da bauxita, evitando assim o descarte dos mesmos na natureza. • A CBA em Itamaraty de Minas trabalha com dois tipos de minério, um de origem gnaissica, e outro de origem anfibolítica;
• Até 2000, esses minérios eram utilizados em conjunto; • Para granulometrias abaixo de 0.35mm os minerios se comportaram de maneira similar, já acima disso, se diferenciam por causa das contaminações; • Para haver uma maior recuperação de finos, os minérios devem ser tratados separadamente. Preparação do Minério Anfibolítico
• A planta da CBA possui uma bateria de 6 ciclones onde o undersize é enviado, sendo o d95 igual a 0.06mm
(250#)
• O underflow é processado em dois estágios dos concentradores espirais.
• Os mais leves e intermediários do primeiro são reprocessados no segundo.
• O intermediário volta para o primeiro onde ele é enviado a um separador magnético.
• A recuperação mássica é de 60% e a metalúrgica de
90% para o minério anfibolítico.
Uso de Rejeitos
• O trabalho descrito aplica-se apenas ao minério anfibolítico;
• Altas concentrações de Fe e Ti, além de gibbsite e magnesita;
• Usava-se argila e hematita;
• Resultados inesperados;
• Outros rejeitos(15 e 6”) usados para produção de cerâmicas.
Conclusão
• A utilização do processo de concentração por gravidade, inclusive classificação em ciclones, e separação
magnética