engenheiro civil
Antonio Moreira Aragão Filho(1) - José Weldinantes Silva Soares(2) - Clint Walton Siebra(3) - Juscelino Chaves Sales(4)
1. Discente de Engenharia Civil e Ambiental/Universidade Estadual Vale do Acaraú - 2. Discente de Engenharia Civil e Ambiental/Universidade
Estadual Vale do Acaraú - 3. Discente de Engenharia Civil e Ambiental/Universidade Estadual Vale do Acaraú - 4. Professor Mestre, Engenharia Civil e Ambiental, Universidade Estadual Vale do Acaraú - antmoreira_filho@hotmail.com
PALAVRAS-CHAVE
Ressalto Hidráulico, Escoamento Turbulento, Patologias a Obra
INTRODUÇÃO
O rio Acaraú é perenizado pelos açudes: Paulo Sarasate (principal) conhecido como Araras; o
Édson Queiróz em Santa Quitéria; o Aires de Sousa (ou Araras) em Sobral; entre outros que o impossibilitam que fique totalmente seco no período de estiagem. A urbanização da margem esquerda do rio Acaraú em Sobral ocorreu no ano de 2004. Com as cheias ocorridas durante o período chuvoso a obra ficou encoberta pela água. Os estudos de Mecânica dos Fluidos e
Hidráulica possibilitam um diagnóstico preciso do que ocorreu com a obra.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Conforme os Estudos de Impacto Ambiental (EIA) a obra da margem esquerda do rio apresentou mais impactos ambientais negativos que positivos. Com relação ao anfiteatro e ao museu Madi constatou-se, a partir de estudos in loco e de estudos a cerca de ressalto hidráulico e do escoamento da água que a construção no interior do rio foi imprudente. A construção foi responsável pelo turbilhonamento da água que afetou as estruturas do museu e do anfiteatro e demais trechos ao longo da margem esquerda do rio. O Ressalto Hidráulico formado devido a obra e o escoamento turbulento foram os responsáveis pelas patologias à obra, pois arrancaram estruturas com função de diques, colunas, pisos, instalações de águas pluviais e elétrica, gramas e mobiliários urbanos da margem do rio Acaraú.