Engenharia
Embora a geração de resíduos oriundos das atividades humanas faça parte da própria história do homem, é a partir da segunda metade do século XX, com os novos padrões de consumo da sociedade industrial, que isso vem crescendo, em ritmo superior à capacidade de absorção pela natureza. Aliado a isso, o avanço tecnológico das últimas décadas, se, por um lado, possibilitou conquistas surpreendentes no campo das ciências, por outro, contribuiu para o aumento da diversidade de produtos com componentes e materiais de difícil degradação e maior toxicidade.
Os resíduos dos serviços de saúde (RSS) se inserem nesta problemática e vêm assumindo grande importância nos últimos anos. Tais desafios têm gerado políticas públicas e legislações tendo como eixo de orientação a sustentabilidade do meio ambiente e a preservação da saúde. Grandes investimentos são realizados em sistemas e tecnologias de tratamento e minimização. (GELOG – UFSC 2007)
A busca de uma solução para a destinação correta dos resíduos de serviços de saúde constitui uma medida extremamente importante para o dia-a-dia de uma unidade hospitalar, contribuindo para manter a saúde pública, recuperar o meio ambiente e beneficiar a qualidade de vida dentro e fora dos hospitais. Portanto, o alcance do manejo adequado em uma instituição de serviço de saúde ultrapassa os seus limites, beneficiando a comunidade local e seu entorno. No Brasil, os resíduos são dispostos, quando não tratados, em aterros sanitários, controlados e, em sua maior parte, de forma inadequada, nos lixões. (MOURA, A, 2008)
Resolver a problemática dos lixões exige o envolvimento de vários setores, incluindo o social, pois nos lixões a presença de catadores é comum e constante. Uma unidade de serviço de saúde deve possuir uma gestão aprimorada de seus resíduos, fazendo com que os mais prejudiciais ao ser humano e ao meio ambiente tenham um destino adequado. (MOURA, A, 2008)
No Brasil são produzidas diariamente 125.281 toneladas de